Tarifas públicas devem pressionar IPCA de março

As pressões já conhecidas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março são, especialmente, o reajuste de 7,5% na taxa de água e esgoto em Belo Horizonte e o aumento de 3% nos ônibus intermunicipais em São Paulo, observou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.

Segundo ela, deverá ocorrer também alguma pressão do grupo de vestuário, que teve deflação de 0,54% em fevereiro, com as promoções, e deverá voltar a subir em março, com a entrada da nova coleção de outono/inverno. Haverá, ainda, influência do reajuste de 8% nos táxis do Rio de Janeiro.

No que diz respeito às mensalidades escolares, maior impacto no IPCA de fevereiro, Eulina disse que poderá ser registrado algum resquício em março, mas com certeza com variação bem inferior a apurada em fevereiro (3,47% no grupo educação e 4,09% nas mensalidades).

Eulina sublinhou também, que a taxa do grupo educação em fevereiro (3,47%) ficou muito próxima à observada em igual mês do ano passado (3,48%). "A inflação de fevereiro teria sido bem menor se não fosse a apropriação do aumento dos colégios", afirmou.

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