Superávit da balança ultrapassa US$ 7 bi

A balança comercial brasileira já acumula um superávit comercial, saldo positivo entre as exportações e as importações, de mais de US$ 7 bilhões neste ano. Entre janeiro e a terceira semana de março – dias 14 a 20 -, as exportações somaram US$ 21,015 bilhões e as importações, R$ 13,924 bilhões, o que resulta em um superávit de US$ 7,091 bilhões.

Contribuiu para o resultado o desempenho da terceira semana do mês, que teve um saldo positivo de US$ 683 milhões, diferença entre as exportações de US$ 2,042 bilhões e importações de US$ 1,360 bilhão. Na semana anterior, o saldo havia ficado positivo em US$ 828 milhões.

A perspectativa de uma maior desvalorização do real frente ao dólar aumenta a expectativa de crescimento do saldo da balança comercial.

Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse que o dólar acima de R$ 2,70 é ?mais consistente? para os exportadores. No início dos negócios de ontem, o dólar era negociado a R$ 2,739, após ter chegado a R$ 2,55 há cerca de um mês.

Furlan foi um dos defensores de medidas para conter a valorização do real frente ao dólar. Em tese, um dólar mais barato reduz a competitividade de produtos brasileiros no exterior, que ficam mais caros.

Março

O saldo da balança em março é de US$ 2,121 bilhões, com exportações de US$ 5,815 bilhões e importações de US$ 3,694 bilhões.

A média das exportações – saldo comercializado por dia útil – no mês está em US$ 415,3 milhões, um aumento de 20,5% contra a média do mesmo mês do ano passado, que era de US$ 344,7 milhões. Em relação a fevereiro, houve uma queda de 3,6%.

Já a média diária de importações está em US$ 263,9 milhões, um aumento de 13,6% em relação a março de 2004. Na comparação com o mês passado, a queda é de 4,4%.

Em 2004, a balança comercial registrou um superávit de US$ 33,696 bilhões, o que representa um crescimento de 35,9% em relação a 2003 (US$ 24,8 bilhões). É o maior saldo positivo da história do País e o segundo recorde anual consecutivo.

Para este ano, o mercado financeiro prevê um superávit comercial de US$ 28,1 bilhões.

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