Superávit da balança chega a US$ 6,5 bi

Brasília – A balança comercial teve um expressivo superávit na terceira semana de maio. Foram US$ 646 milhões, o que ampliou o saldo acumulado no mês para US$ 1,112 bilhão. Com esse resultado, o superávit acumulado no ano chegou a US$ 6,586 bilhões. Em 12 meses, o saldo positivo da balança comercial já alcança US$ 17,793 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Mais uma vez, o bom resultado da balança deveu-se ao desempenho favorável das exportações. A média diária de vendas externas, na terceira semana de maio (entre os dias 12 e 18), atingiu US$ 303,2 milhões, valor 6,9% maior do que a média acumulada até a segunda semana do mês. O valor de exportações acumulado desde o início do ano chegou a US$ 23,973 bilhões. Em relação ao montante registrado entre janeiro e a terceira semana de maio de 2002 (US$ 18,997 bilhões), o crescimento das vendas é de 26,2%.

Do lado das importações, a média diária da terceira semana (US$ 174 milhões) caiu 15% em relação à média observada nas duas primeiras semanas do mês. Pelos valores acumulados, as importações somam US$ 17,387 bilhões neste ano, ante US$ 17,280 bilhões em período semelhante de 2002. Ou seja, houve alta de apenas 1%.

De acordo com boletim da Secretaria de Comércio Exterior a média diária de exportações deste mês (US$ 292,5 milhões, computadas as três primeiras semanas) já é 38,3% superior à média de maio de 2002. Nessa comparação, registra-se ampliação nas vendas de todas as categorias de produtos: básicos (69,3%), semimanufaturados (65,5%) e manufaturados (19,8%).

No grupo dos básicos, os aumentos mais expressivos de exportações ocorreram com soja em grão, farelo de soja, milho em grão, carnes bovina e de frango, café em grão e minério de ferro. Nos semimanufaturados, os destaques ficam por conta da celulose, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto e couros e peles.

Entre os manufaturados, os aumentos mais acentuados ocorreram nas exportações de laminados planos de ferro e aço, óleos combustíveis, aviões, autopeças, motores para veículos, automóveis para passageiros e bombas e compressores.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de maio foi de US$ 191,4 milhões, 1,1% abaixo da registrada em maio de 2002. Os principais produtos que tiveram importações reduzidas foram veículos, automóveis e partes, equipamentos mecânicos, combustíveis e lubrificantes, plásticos e obras e instrumentos de ótica e precisão.

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