Superávit com EUA cresce seis vezes

O Brasil conseguiu no primeiro semestre multiplicar por seis seu superávit no comércio com os Estados Unidos, obtendo um saldo de US$ 1,873 bilhão. Com as exportações estáveis para esse mercado, em relação a igual período do ano passado, esse resultado foi obtido por meio da redução de 24,73% das importações de produtos americanos. A mesma lógica se repetiu no comércio do Brasil com outros 15 países com os quais registrou superávit, entre os quais Reino Unido, Chile, México e Venezuela.

No caso do comércio com os Estados Unidos, as importações somaram US$ 5,001 bilhões e apresentaram quedas acentuadas em sete dos dez principais produtos desembarcados. Entre eles, motores e turbinas para aviação, que caíram 36,41% em decorrência da própria queda dos embarques brasileiros de aviões para o mercado americano, que foi de 15,08%, conforme o secretário-adjunto de Comércio Exterior, Ivan Ramalho.

As exportações para o mercado americano, por sua vez, somaram US$ 6,864 bilhões, o que representa queda de 1,43% em comparação com o primeiro semestre de 2001. Além dos aviões, pesaram nesse comportamento as reduções de 10,25% nas vendas de calçados e de 10,54%, nas de automóveis. Cresceram, entre outros  os embarques de telefones celulares (33,09%), de motores para veículos (79,97%) e autopeças (18,35%).

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