A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) foi impulsionada em novembro pelos três segmentos que compõem o indicador: atacado, varejo e construção. Entre os produtores, as matérias-primas agropecuárias como soja, milho e bovinos são as que mais pressionam os preços e ajudaram a levar o IGP-M a uma alta de 0,98% neste mês.

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No estágio inicial da produção, o índice do grupo de matérias-primas brutas subiu 2,01%, após alta de 0,12% em outubro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a aceleração foi intensa nos casos de soja (-3,21% para 6,05%), milho (0,15% para 10,92%) e bovinos (2,03% para 5,86%). No sentido oposto, deram algum alívio café (7,00% para -3,02%), leite in natura (0,12% para -4,22%) e aves (3,97% para -0,64%).

Entre os bens finais, os preços avançaram 0,69% em novembro, após alta de 0,52% em outubro. Os grandes responsáveis pela aceleração foram os alimentos in natura (0,12% para 2,04%). Só a batata-inglesa ficou 78,88% mais cara no atacado.

Já no caso dos bens intermediários (0,04% para 1,21%), a maior pressão veio dos materiais e componentes para a manufatura (-0,09% para 1,36%). Segundo a FGV, o farelo de soja, que compõe a lista deste subgrupo, ficou 8,89% mais caro, refletindo a alta nos preços do grão.

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Diante desses resultados, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mensura a inflação atacadista, avançou de 0,23% em outubro para 1,26% este mês. O IGP-M captou preços praticados entre os dias 21 do mês passado e 20 de novembro.