Sobram vagas de trabalho no Norte do Paraná

Quase mil novas vagas no mercado de trabalho foram ofertadas em apenas dois setores da economia só no primeiro mês deste ano, em três municípios paranaenses. A informação é do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que apontou, em janeiro deste ano, a existência de 339 vagas na indústria de transformação e 606 no setor de serviços nas cidades de Cianorte, Londrina e Maringá.

“Esses dados mostram a tendência, que vem sendo apontada nos últimos meses, de maior oferta de novas vagas no mercado de trabalho no interior do Estado em relação à capital”, afirma Padre Roque Zimmermann, secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social do Paraná.

A Agência do Trabalhador de Maringá fechou os dois primeiros meses de 2004 com 1.303 vagas abertas. Desse total 526, ou seja 40%, estão em comércio e serviços. Telemarketing é um dos destaques. Já no município vizinho de Sarandi, a maior oferta é na área de metal-mecânica e costura, o que representa mais de 20% das vagas do lugar.

Vestuário

Em Londrina, de janeiro a fevereiro de 2004 foram ofertadas 1.129 vagas. Destas, quase 10% correspondem apenas ao setor de costura industrial. Cianorte, como pólo de vestuário, está oferecendo neste momento pelo menos 150 vagas para o setor. Em janeiro e fevereiro um total de 292 oportunidades, 38% do total, surgiram no ramo de confecção no município.

Soraia Rodrigues de Melo, do departamento pessoal da Morena Rosa, uma das fábricas da região, aponta para a necessidade de qualificação profissional do trabalhador. “Quando fazemos a seleção damos a chance de três dias de teste na produção. O que está acontecendo é que a maioria das pessoas que nos procura não atende à demanda”, revela.

Padre Roque Zimmermann concorda com Soraia, e afirma que a qualificação profissional é realmente o maior desafio. “Por isso, estamos apostando na melhor formação do trabalhador e essa qualificação será retomada tão logo cheguem os recursos do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, do Ministério do Trabalho e Emprego”.

Pelo menos R$ 2,7 milhões já estão garantidos para a qualificação profissional neste ano em todo o Paraná, mas os recursos ainda não chegaram. “Estamos solicitando que o Ministério do Trabalho e Emprego nos envie esses recursos o quanto antes, para retomarmos os trabalhos de qualificação profissional no Paraná”, afirma Padre Roque.

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