Sindicato pede intermediação de Lupi

São Paulo – O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, recebeu ontem o presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, e o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Vagner Freitas, que manifestaram preocupação com possíveis demissões decorrentes da fusão do Banco ABN Amro, controlador do Banco Real, e o banco inglês Barclays.

Segundo eles, a fusão dos bancos causará a demissão de 23 mil bancários em todo o mundo. No Brasil, o Banco Real possui 31 mil funcionários. O receio dos bancários é que as operações brasileiras do Banco Real não façam parte da fusão e sejam vendidas para o Banco Santander, Itaú ou HSBC.

Até o momento, a direção do Banco Real não recebeu os representantes dos bancários, apesar das solicitações de audiências feitas tanto pelo Sindicato quanto pela Confederação. Para amanhã, quando está prevista a realização de uma assembléia de acionistas dos dois bancos em Amsterdã, os bancários prometem realizar uma manifestação em São Paulo para protestar contra as possíveis demissões.

O ministro Lupi afirmou que o Banco Real precisa firmar um compromisso para garantir os empregos dos funcionários no País. Apesar disso, ele não confirmou se vai participar ou intermediar as negociações entre os bancos e os representantes dos bancários.

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