A varejista online de moda Shein vai estrear no varejo brasileiro com uma loja temporária (pop-up) no shopping Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo. Onde está localizada a loja Shein? O endereço vai funcionar apenas por cinco dias, de 12 a 16 de novembro.

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Esta é a segunda vez que a chinesa Shein (lê-se xi-in) abre uma loja temporária no Brasil. A primeira foi no shopping Village Mall, no Rio, em março.

Mas, na ocasião, o espaço serviu apenas de showroom, não havia venda de produtos. Ainda assim, o endereço atraiu fila de jovens, que seguem a marca nas redes sociais, especialmente no Instagram e no TikTok.

“Gostaria de compartilhar com todos vocês uma excelente notícia: iremos abrir a primeira loja física no país que permitirá a compra física de produtos da Shein”, informou o gerente geral da marca no país, Felipe Fleister, em uma rede social. O executivo é ex-Shopee, outra gigante do varejo online asiático que faz sucesso no país.

É seguro comprar na Shein?

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Considerada a “Zara da China” -pela rapidez impressionante de produção de novas coleções e logística azeitada que faz com que os produtos cheguem a mais de 150 países-, na Shein é possível encontrar 80 mil opções de vestidos a partir de R$ 15 e 9.700 calças cujos preços começam em R$ 19.

Segundo fontes do varejo ouvidas pela Folha, proporcionar uma experiência real com os consumidores é fundamental para o negócio da Shein no país. E serve como calibrador para a possível instalação de uma loja física no Brasil.

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Pesquisa da consultoria NielsenIQ|ebit, em parceria com a Bexs Pay, apontou que o faturamento dos sites cross-border (internacionais) disparou 60% em 2021 e atingiu R$ 36,2 bilhões. O montante representa cerca de 17% do comércio online no país, que faturou R$ 218,9 bilhões no ano passado.

O levantamento indicou que a Shopee é a mais popular entre os internautas brasileiros: 58% deles adquiriram alguma coisa no site da varejista em 2021, ante 8% no ano anterior. A Shein respondeu pelo segundo maior salto: foi de 0% a 21% dos consumidores online no ano passado.

No primeiro semestre de 2022, a NielsenIQ|Ebit apontou que 54% dos brasileiros fizeram compras em sites cross border. Esse total representa um recuo em relação ao mesmo período de 2021, quando 68% compraram nestes portais.

No período, o site mais buscado foi o da Shopee, com 42% das indicações dos entrevistados. Na sequência, estiveram Aliexpress (34%), Amazon EUA (31%), Shein (16%) e Wish (7%).

Nos sites estrangeiros, as categorias mais procuradas são Moda e Acessórios (28%) e Eletrônicos (24%).