As empresas de táxi aéreo têm registrado crescimento superior ao da aviação comercial, principalmente por causa da crise aérea. Estimativa do Sindicato Nacional de Táxi Aéreo (Sneta) indica que este segmento cresceu 25% nos últimos 12 meses. De janeiro a setembro, as empresas de vôos regulares acumulam expansão de 10 1%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Apesar do acidente de ontem, quando um jatinho caiu sobre casas na zona norte de São Paulo, matando oito pessoas, representantes do setor afirmam que o fato não prejudicará o setor.

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As empresas de táxi aéreo têm uma frota total de 450 jatos executivos e turboélices, sem contar helicópteros, monomotores e bimotores, estima o superintendente do Sneta, Fernando Alberto dos Santos. De acordo com o executivo, a quantidade total de aviões do setor estava estagnada há dois anos, porque eles não tinham a demanda que surgiu principalmente após a crise aérea.

"Todo o setor de transporte aéreo ficou triste com o acidente (de ontem), mas ele não deve ter um impacto negativo. O usuário do táxi aéreo é bastante esclarecido", afirma Santos. O presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Adalberto Febeliano, tem avaliação parecida. "O público que usa o táxi aéreo não se abala com isso (acidente). Ele sabe que é um caso fortuito", diz.

Ranking

De acordo com Febeliano, a aviação executiva brasileira – toda a aviação que não está envolvida com o transporte aéreo regular – está entre as três maiores do mundo, com 1.550 aeronaves. Deste total, 350 são jatos, 550 são turboélices e 650 helicópteros. O País só perde para as cerca de 25 mil aeronaves dos Estados Unidos e sempre reveza a segunda colocação com o México ou Canadá.

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