A adequação do setor cerâmico às restrições do mercado e à legislação federal foi o motivo principal da realização do “I Encontro para Avaliação da Conformidade e Qualidade da Cerâmica do Paraná”, promovido pelo Instituto de Pesos e Medidas do Paraná – Ipem. O evento aconteceu na Fundetec (Fundação Para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico), em Cascavel, justamente pelo fato de estarem concentradas na região algumas das principais produtoras do Estado no setor de cerâmica.
Através do “Programa Especial de Orientação – Peso”, o Ipem repassou aos produtores e empresários da região os detalhes da legislação federal, para que menos problemas de conformidade possam ser registrados no Estado. “O Paraná tem um setor de cerâmica forte, com mais de 16 mil trabalhadores na área, sendo 7 mil deles somente no Oeste do Estado. Isso significa uma produção mensal em torno de 20 milhões de tijolos, em registro crescente nos últimos tempos. Mas boa parte dos produtores ainda enfrenta problemas com a conformidade e por isso conta com muitas perdas. Nosso objetivo é apontar o caminho para que obtenham melhor rendimento e que o consumidor também não adquira mercadoria que não esteja de acordo com a regulamentação” – explica Leonaldo Paranhos, presidente do Ipem, que manteve contato direto com os produtores, que também tiveram uma palestra de Gilmar Scopel, da regional de Guarapuava do instituto, sobre “Qualidade e Conformidade na Indústria Cerâmica. Identificação de Produtos Cerâmicos”.
Durante a solenidade também foi assinado um convênio entre o Ipem e a Fundetec para investimento em pesquisas na área, com a meta de viabilizar laboratórios que estudem novas e modernas tendências no segmento da cerâmica. “Esse trabalho certamente trará maior qualidade ao produto e melhor rentabilidade ao produtor, que se verá fortalecido pelos valores que irá agregar” – comenta Paranhos.