Segundo CMN, nova TR garante remuneração mínima à poupança

Para evitar que o rendimento dos depósitos das cadernetas de poupança fique inferior a 0,5% ao mês, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (31) mudança na metodologia de cálculo da taxa referencial (TR).

A alteração, segundo o diretor de Normas do Banco Central, Alexandre Tombini, assegura que a TR não tenha valores negativos e, com isso, garanta remuneração mínima de 0,5% ao mês para os depósitos de cadernetas de poupança, conforme está previsto em lei. Se em algum momento a TR ficar negativa, será considerada zero a partir de agora.

Segundo Tombini, havia o risco da TR ficar negativa nos dias 2 e 3 de fevereiro, devido ao número de dias úteis do mês. Por isso, a necessidade de alteração no cálculo da TR agora. Ele explicou que "é uma intervenção pontual", mas evitou fazer comentários sobre o impacto em outros instrumentos financeiros também atrelados à TR, como os financiamentos imobiliários.

O cálculo da TR considera a Taxa Básica Financeira (TBF), que é a média das taxas dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) das 30 instituições com maior volume de captação, e o número de dias. A TR é atualizada diariamente. Os recursos guardados em caderneta de poupança são remunerados a uma taxa de juros de 0 5% ao mês, aplicados sobre os valores atualizados pela TR.

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