Segunda via de CTPS custa 107 mil

A Delegacia Regional do Trabalho (DRT) já gastou este ano mais de R$ 107 mil com a emissão de 13.456 segundas vias da Carteira de Trabalho para quem perdeu o documento original e precisou providenciar o novo. “É uma pena que isso ocorra porque, com esse dinheiro, seria possível custear todas as despesas da equipe de fiscalização no interior do Estado durante um ano”, observa o delegado regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk.

As carteiras que tiveram de ser refeitas por causa da perda correspondem a praticamente 23% das 56.845 segundas vias emitidas e a 5% do total dos documentos emitidos no período, que chegou a 242.846. Os homens maiores de 18 anos são, segundo as estatísticas da Seção de Identificação e Registro Profissional da DRT, os mais distraídos. Este ano eles já foram responsáveis por 8965 perdas, contra 4254 mulheres maiores. Os homens são os que mais perdem as carteiras também entre os trabalhadores mais jovens. A proporção, este ano, é de 160 garotos para 77 garotas.

O prejuízo que a distração acarreta, porém, não fica restrito aos aproximadamente R$ 8,00 que custa fazer cada documento e que, para o usuário, é grátis. Para fazer cada carteira são necessárias seis pessoas – uma espécie de linha de montagem que começa pelo servidor que faz a entrega das senhas na entrada da DRT, subdelegacias ou agências de atendimento e seguindo pelo que faz a triagem dos dados. Depois vêm o digitador que registra os dados que serão inscritos no documento, o servidor que reproduz a foto e imprime as páginas com os dados pessoais do portador, o encarregado da montagem e, por último, o que faz a entrega da carteira pronta.

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