A Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) deve liberar ainda essa semana a vacinação dos rebanhos que não foram apontados como focos de febre aftosa. Desde o final do ano passado, 879 propriedades rurais do Paraná estavam interditadas, e o gado não pôde ser vacinado contra a doença. Dessas, seis foram apontadas como focos de aftosa pelo Ministério da Agricultura e terão seus rebanhos sacrificados, além da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira. As outras 873 deverão ser liberadas.

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Entre essas estão 109 propriedades de Amaporã, município apontado inicialmente como foco de aftosa. Os criadores do pequeno município calculam prejuízo de R$ 160 mil durante o período em que ficaram proibidos de vender leite por causa da suspeita de aftosa.

?A liberação oficial deve ocorrer nos próximos dias?, afirmou o vice-governador e secretário de Agricultura, Orlando Pessuti. Segundo ele, o governo estadual tem pressa em vacinar o rebanho. Ontem, Pessuti voltou a afirmar que o sacrifício sanitário vai começar ainda essa semana. ?O sacrifício só não começou ainda, porque falta a autorização do Ministério da Agricultura em realizar a necropsia. Mas isso deve ser resolvido amanhã (hoje) à tarde?, afirmou.

Depois do feriado prolongado, é hora de acertar os últimos detalhes para o abate. ?A partir de amanhã (hoje) tudo volta à normalidade. As comissões de Avaliação, Taxação e Sacrifício estarão trabalhando exaustivamente, os técnicos estão concluindo os relatórios de impacto ambiental. A questão do depósito prévio também deve ser definitivamente resolvida?, comentou. Ao todo, cerca de 6,4 mil animais de sete fazendas serão sacrificados no Paraná. Quando o último animal for abatido, inicia-se a contagem do prazo de seis meses para que o Paraná reconquiste o status de área livre de aftosa com vacinação e volte a exportar.

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