Impulsionada pela batata, a cesta básica de Curitiba barateou 2,97% em janeiro, passando de R$ 409,86 para R$ 397,69. Segundo a pesquisa nacional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foi a quinta maior redução percentual entre as 20 capitais que registraram deflação no primeiro mês do ano. A maior queda ocorreu em Cuiabá: -12,82%.
Já o maior aumento foi verificado em Fortaleza: 4,64%. Em valores absolutos, a capital paranaense registrou o décimo maior valor do ranking.
O custo da alimentação essencial para uma família composta por casal e duas crianças foi calculada em R$ 1.193,07, o equivalente a 1,27 salário mínimo. Para cumprir o que determina a Constituição brasileira, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 3.811,29, ou seja, 4,07 vezes o mínimo de R$ 937,00.
O que subiu?
Dos 13 produtos pesquisados, seis tiveram alta na comparação com dezembro de 2016:
| Produto | Variação |
| Óleo de soja | 14% |
| Café | 2,96% |
| Açúcar | 1,29% |
| Arroz | 1,05% |
| Pão | 0,55% |
| Carne | 0,31% |
O que baixou?
Outros sete itens apresentaram redução de preços:
| Produto | Variação |
| Batata | -29,58% |
| Tomate | -19,94% |
| Leite | -6,13% |
| Feijão | -3,63% |
| Banana | -2,27% |
| Farinha de trigo | -1,38% |
| Manteiga | -1,0% |


