Risco Brasil atinge 2.196 pontos-base

O risco Brasil, índice medido pelo banco norte-americano JP Morgan com base nos títulos da dívida dos Estados Unidos, superou a marca dos 2.000 pontos, aumentando 231 pontos-base para 2.196 pontos-base, com o real recuando a nova mínima histórica frente ao dólar. Os principais títulos da dívida externa brasileira, os C-bonds, cairam para 51 cents por dólar. “Havia uma extrema falta de liqüidez”, disse um operador de Nova York, que observou grandes diferenças no preço de compra e venda.

Outro operador observou que a liqüidez estava muito baixa no mercado da dívida. O real foi o principal termômetro do sentimento da sessão, com a moeda fechando em R$ 3,19 por dólar, de R$ 3,15 por dólar na sexta-feira.

O declínio do real foi atribuído aos rumores de uma nova pesquisa eleitoral com dados negativos para o mercado, assim como as declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Paul O´Neill, efetivamente descartando as esperanças de que um novo acordo com o FMI estaria a caminho.

O mercado estava esperando por um novo empréstimo de até US$ 10 bilhões para ajudar a impulsionar as reservas internacionais líqüidas do País.

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, tentou acalmar os mercados ao anunciar que um novo acordo de crédito com o FMI estaria a caminho. Quando o mercado já estava fechado, o governo anunciou que uma missão brasileira segue nesta terça-feira para Washington onde negociará com o Fundo. (Dow Jones)

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