Responsabilidade social representa diferencial

O fato de uma empresa ser socialmente responsável pode ser um grande diferencial competitivo. Uma organização que se preocupa com responsabilidade social costuma ser melhor vista pela comunidade, assim como os produtos ou serviços que disponibiliza. “A responsabilidade social contribui para a fixação de uma imagem positiva da empresa”, afirma Gilberto Serpa Griebeler, presidente do Conselho Regional de Administração do Paraná (CRA-PR). A entidade organizou o Fórum Paranaense de Administração, que começou ontem e termina hoje, no Teatro Fernanda Montenegro, em Curitiba. Em debate a administração com responsabilidade social.

O evento, realizado há 23 anos, reúne cerca de seiscentas pessoas, entre administradores, empresários, diretores, gerentes, profissionais em geral, professores, técnicos do setor público e estudantes. Para o presidente do CRA-PR, toda empresa que tem relacionamento com a comunidade tem responsabilidade social. “Hoje, o conceito de sustentabilidade é muito sério, sendo que as medidas tomadas por uma empresa não podem prejudicar o ambiente em que ela atua”, afirma. “Responsabilidade social não deve envolver exclusivamente o pessoal da diretoria, mas todos os funcionários da empresa”, ressalta Gilberto Griebeler.

Na opinião do diretor de formação do CRA e professor da UFPR, Herbert Antônio Age José, a principal ação social de uma empresa é pagar seus encargos em dia. “A preocupação com a responsabilidade social é uma tendência dentro das empresas e só não é maior devido às altas taxas tributárias a que o empresariado brasileiro está submetido. Infelizmente, a reforma tributária nem de longe passa pela diminuição da carga fiscal, o que vai afogar ainda mais as empresas”, reclama.

O fórum, que tem como objetivos principais o debate de problemas relacionados à administração brasileira frente ao cenário atual e a reciclagem profissional, tem apoio da Copel, Onda e Grupo Paulo Pimentel. Também participam do evento o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, e o articulista Stephen Kanitz, da revista Veja.

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