Em meio à volatilidade no mercado financeiro no mês de maio, os resgates superaram as compras no programa Tesouro Direto em R$ 107,4 milhões no mês passado. Em abril, o resgate líquido havia sido de R$ 60,29 milhões e, em maio do ano passado, o programa registrou emissão líquida de R$ 690,73 milhões.

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No mês passado, marcado pela greve dos caminhoneiros e forte alta do dólar, o Tesouro Nacional suspendeu por várias vezes a negociação de títulos no programa para proteger os pequenos investidores das grandes variações nas taxas de juros.

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De acordo com balanço divulgado pelo Tesouro Nacional, as vendas de títulos no Tesouro Direto somaram R$ 1,246 bilhão, enquanto os resgates foram de R$ 1,354 bilhão. Com isso, o estoque fechou o mês em R$ 48,13 bilhões, alta de 0,60% em relação ao mês anterior.

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Os investidores compraram principalmente o título Tesouro Selic, remunerado com base na taxa básica de juros, que representou 42,29% das vendas. Em seguida vieram os papéis remunerados pela inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), que corresponderam a 35,40% do total, e o de prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), de 22,31%.

A maior parte dos investimentos (48,33%) foi em títulos com vencimento de um a cinco anos. Os papéis com prazo entre cinco e dez anos responderam a 27,28% do total e os acima de dez anos, a 24,39%.

No mês passado, o total de investidores ativos chegou a 609.295, sendo 8.754 novos em maio. O total de cadastrados cresceu 3,86% na comparação com abril, atingindo 2,209 milhões.