Requião quer vender álcool para a China

Representantes dos produtores de açúcar e álcool do Paraná estiveram, ontem, com o governador Roberto Requião. Foram levar ao governador as principais reivindicações do setor, entre elas a falta de uma política de incentivo às exportações de álcool do Brasil. O governador defendeu a abertura de novos mercados para as exportações brasileiras. O principal deles, segundo Requião, é a China. “Qualquer produto que seja exportado para a China resolve o problema das exportações brasileiras”, afirmou.

Requião disse que vai conversar com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, e com os governadores dos principais estados produtores de álcool no Brasil – São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – para discutir uma proposta conjunta. “Poderíamos formar uma coalisão, visando o incentivo dessas exportações”, sugeriu Requião. Ele determinou também que o secretário Especial do Governador, Daniel Godoy Júnior fique encarregado de dar prosseguimento às negociações.

Mercado

O presidente da Alcopar (Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Estado do Paraná), Anísio Tormena, lembrou que o Paraná é um dos maiores produtos de álcool do país e que atualmente os principais mercados interessados em comprar o produto brasileiro, além da China, são o Japão, a Coréia do Sul e os países europeus.

Ainda de acordo com Tormena, o maior entrave é a exigência de um apoio dos governos, estaduais e federal, para comprar o produto.

Segundo ele, o Japão é um excelente mercado, porque o país já adiciona 3% de álcool à gasolina. “A Coréia do Sul e a China também está avaliando um projeto para adotar esse mesmo procedimento a partir do ano que vem”, afirmou.

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