O Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF/DF) anunciou ontem que os 57 medicamentos com preços monitorados pelo governo tiveram reajustes de até 24,83% de outubro para novembro. A constatação faz parte de uma pesquisa feita pelo órgão.
O maior aumento foi verificado no laxativo Fideine, do laboratório Bergamo. O preço do produto passou de R$ 7,13 para R$ 8,90. Outro produto que ficou mais caro foi o xarope Fluimicil, que passou de R$ 21,71 para R$ 22,79 com um aumento de 4,97%.
Dentre os medicamentos com os preços liberados, o que teve aumento mais acentuado de preço foi AAS infantil do Laboratório Sanofi-Synthelabo, que em novembro sofreu reajuste de 19,92%, passando a acumular aumentos de 69,85% no período de novembro de 2002 a novembro de 2003. Dentre os medicamentos com os preços liberados cerca de 30 itens tiveram os preços reajustados, mais uma vez este mês.
O Conselho lembra que o governo separou os medicamentos em duas categorias. Os de preços monitorados, que não podem sofrer qualquer reajustes até abril de 2004 e aqueles remédios de preços liberados. Nos dois casos os aumentos têm sido significativos e vêm acontecendo todos os meses.
A pesquisa mostra ainda que um número significativo de vacinas tiveram os preços reajustados. Dentre elas, a vacina poliomielítica oral, fabricada pelo Laboratório Aventis Pasteur, que passou de R$ 12,46 para R$ 12,72, com um aumento de 2,09% no preço da dose. A vacina contra varicela, Laboratório Aventis Pasteur, teve o preço da dose reajustado de R$ 155,41 para R$ 158,53 com 2% de reajuste.