Rejeição às salvaguardas

O conflito entre o Brasil e a Argentina sobre a instituição de salvaguardas no Mercosul pode chegar ao fim no dia 25, quando negociadores dos dois países se reunirão no Rio de Janeiro. Embora o governo brasileiro mantenha a resistência à idéia do ministro de Economia, Roberto Lavagna, de incluir normas de salvaguardas no comércio regional, existe uma disposição de aceitar outros tipos de mecanismos para limitar as exportações ao mercado argentino.

De acordo com uma fonte da chancelaria argentina, a solução para o conflito ainda está sendo discutida, mas as medidas que poderiam ser adotadas já estão sendo "desenhadas". A fonte informou que o único entrave para que os governos Néstor Kirchner e Luiz Inácio Lula da Silva cheguem a um acordo sobre o assunto é a "posição empresarial" do ministro de Indústria, Luiz Fernando Furlan.

A fonte disse que o Brasil também estaria de acordo em não aumentar sua porção no mercado argentino naqueles setores sensíveis. Porém, vai exigir um rígido mecanismo de controle para que o mercado não ocupado por produtos brasileiros não acabe nas mãos de terceiros países, como ocorreu com os refrigeradores.

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