Recorde em transações correntes

O saldo de transações correntes somou, em junho, US$ 2,1 bilhões – o melhor resultado registrado até agora, de acordo com o relatório mensal do “Setor Externo”, divulgado ontem pelo Departamento Econômico do Banco Central.

O destaque, no caso, foi o saldo comercial de US$ 3,8 bilhões, influenciado por exportações recordes de US$ 9,3 bilhões. A conta financeira, no entanto, teve déficit de US$ 2,5 bilhões, incluindo pagamento de US$ 1,3 bilhão ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com o relatório, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 737 milhões em junho, acima dos US$ 207 milhões de maio e dos US$ 186 milhões de junho do ano passado. Os ingressos líquidos em participação de capital somaram US$ 703 milhões e os empréstimos intercompanhias foram de US$ 34 milhões.

O relatório mostra, também, que as reservas internacionais, no conceito de liquidez, diminuíram US$ 735 milhões em relação a maio e somaram, no final do mês, US$ 49,8 bilhões.

A dívida externa total estimada até abril contabilizou US$ 205,8 bilhões, com redução de US$ 7,6 bilhões (3,6%) na comparação com os US$ 213,4 bilhões registrados em maio. Do total, US$ 186,4 bilhões correspondem a dívidas de médio e longo prazos, enquanto US$ 19,5 são do endividamento de curto prazo.

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