A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou nesta sexta-feira, 11, a sua projeção para a taxa de desemprego em 2019, de 12,1% para 11,9%. O dado consta no Informe Conjuntural do 3º trimestre, divulgado nesta sexta-feira, 11, pela entidade.

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De acordo com o documento o aumento da massa salarial neste ano tem sido sustentado principalmente pelo emprego informal. “Em 2019, a recuperação do emprego segue moderada e baseada principalmente no crescimento do trabalho sem carteira assinada. A razão para esse desempenho é o fraco investimento e reduzido avanço da atividade econômica no ano”, avalia a CNI.

O documento destaca, no entanto, que a taxa de desemprego deve seguir declinante nos últimos meses do ano graças à contratação de trabalhadores temporários no comércio. “Entretanto, o ritmo de crescimento da atividade econômica não será robusto o suficiente para garantir uma queda expressiva no indicador este ano”, completa o informe.

Para a CNI, a redução da taxa básica de juros (Selic) pode ajudar na criação de novos empregos, mas também são necessárias outras medidas de melhoria no ambiente de negócios e redução do custo de capital, que favoreçam o mercado de crédito e estimulem a confiança dos empresários.

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Inflação

A CNI revisou a sua estimativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019, de 3,9% para 3,5%.

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Com a perspectiva de inflação controlada, o Informe Conjuntural do 3º trimestre também revisou a projeção para a taxa básica de juros (Selic) ao fim deste ano, de 5,25% para 5,00% ao ano. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central reduziu a Selic de 6,00% para 5,50% ao ano – o menor patamar da história.

“Para o restante do ano, a expectativa é de continuidade do bom comportamento da inflação, ainda que uma leve aceleração seja esperada, especialmente dos preços administrados”, avalia a CNI, no documento.

A entidade espera dois novos cortes de 0,25 ponto porcentual na taxa Selic nas duas reuniões do Copom marcadas até o fim deste ano. “A perspectiva de continuidade na queda dos juros domésticos segue também a tendência do resto do mundo, com reduções dos juros básicos de países emergentes”, destaca o informe.