A presença de organismos geneticamente modificados (OGM) nos grãos pode ser identificada pelo próprio produtor, de forma simples e rápida. Isso é possível através de testes de identificação oferecidos por empresas que atuam no controle e avaliação de grãos.
As novidades desse setor foram apresentadas ontem em Curitiba pela empresa Gehaka. Segundo a gerente de microbiologia da empresa, Fabíola Franco, esses testes podem ser usados tanto para a cultura do soja, como milho, algodão e canola.
A aplicação desses testes pode ser uma alternativa enquanto não se resolvem as questões legais referentes à liberação das culturas geneticamente modificadas no País. A especialista em estatística experimental da Embrapa, Maria Cristina de Oliveira disse que o trabalho de identificação por métodos químicos de OGMs é feito por amostragem, e os resultados vão depender da homogeneidade e tamanho dos grãos. A presença de resíduos ou outros elementos também pode influenciar nos resultados. Com os kits de identificação, comenta Fabíola, os resultados são mais precisos, e por isso considerados uma alternativa prática.