Produção industrial cresceu 14,4% no Estado

A produção industrial paranaense cresceu 14,4% em setembro, no confronto com igual mês de 2007, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse resultado é o terceiro melhor entre as unidades da federação, atrás apenas do Espírito Santo (16,5%) e do Rio Grande do Sul (15,7%). Na comparação com agosto, o crescimento no Estado foi de 1,4%.

O impacto mais importante na formação da taxa geral veio de veículos automotores (45,1%) devido, sobretudo, à fabricação de caminhões. Vale também citar as contribuições positivas de celulose e papel (52,0%), minerais não-metálicos (64,2%), edição e impressão (34,6%) e máquinas e equipamentos (14,5%), com destaque para os produtos: cartolina; cimento; livros, brochuras ou impressos didáticos; máquinas para colheita e tratores agrícolas.

Por outro lado, as principais influências negativas vieram de outros produtos químicos (-26,3%) e alimentos (-3,1%) decorrentes, em grande parte, dos decréscimos nos itens adubos ou fertilizantes; açúcar cristal.

No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a indústria do Paraná registrou incremento de 10,9% na produção, sendo quase o dobro da média nacional que apresentou crescimento de 6,5% no mesmo período.

O bom desempenho para o resultado obtido pelo Paraná veio, principalmente, dos ramos de veículos automotores (34,7%), edição e impressão (32,8%), máquinas e equipamentos (14,7%) e papel e celulose (16,3%).

País

Em metade dos locais investigados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) houve crescimento na produção industrial entre agosto e setembro.

Amazonas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul verificaram, por exemplo, expansão de 6,1%, 4,1% e 3,6%, respectivamente, acima da média nacional, de 1,7%. A atividade fabril também teve ampliação na passagem de agosto para o mês seguinte em São Paulo (1%), Santa Catarina (0,2%) e região Nordeste (0,4%).

Em contrapartida, no Espírito Santo, houve decréscimo de 3,4%. No Pará, a indústria rompeu uma série de quatro meses consecutivos de avanço e declinou 2,7% em setembro. No Ceará, a produção industrial encolheu 2,6% no nono mês, devolvendo praticamente o avanço de 2,7% de agosto.

Com retração na casa de 1%, apareceram as atividades da indústria em Goiás (-1,9%) e Pernambuco (-1,2%). Tiveram declínio menos intenso o setor industrial da Bahia (-0,6%) e de Minas Gerais (-0,4%).

Vendas

A Federação das Indústrias do Paraná atribui à agroindústria o crescimento de 11,41% registrado nas vendas do setor, no acumulado do ano, independente da crise financeira internacional.

Em setembro, a utilização da capacidade instalada da indústria paranaense alcançou 82%, o mais alto índice desde agosto de 2004, e o nível de pessoal empregado total cresceu 5,93%.