A produção industrial mostrou perdas em 23 das 26 atividades pesquisadas em agosto deste ano, em relação ao mesmo mês de 2018, segundo os dados da Produção Industrial Mensal – Produção Física, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Na média global, a indústria teve uma retração de 2,3% no período. O desempenho teve a contribuição negativa do efeito calendário: o mês de agosto de 2019 teve um dia útil a menos que agosto de 2018.

“A influência negativa no efeito calendário fica muito visível pelo perfil disseminado de queda nesse tipo de comparação”, apontou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE.

As atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,8%), outros produtos químicos (-6,1%) e celulose, papel e produtos de papel (-8,4%) exerceram as maiores influências negativas.

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Outras perdas relevantes ocorreram nas indústrias extrativas (-1,8%), produtos de borracha e de material plástico (-5,6%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-12,7%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,4%), máquinas e equipamentos (-3,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,5%), bebidas (-3,7%) e outros equipamentos de transporte (-9,7%).

Na direção oposta, as únicas três atividades que tiveram crescimento na produção foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,0%), produtos alimentícios (1,0%) e impressão e reprodução de gravações (9,1%).

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Difusão

O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com crescimento na produção, diminuiu de
45,0% em julho para 36,0% em agosto.