Procura por vôos ainda se mantém em queda

Rio

– Nem uma redução de 11,6% na oferta de assentos em vôos domésticos acumulada nos meses de janeiro a setembro está sendo capaz de conter a retração na demanda pelos bilhetes aéreos ao longo deste ano, que já está acumulada em -9,1%. Dados do Departamento de Aviação Civil (DAC), divulgados pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), mostram que ainda houve queda na procura pelas rotas nacionais em setembro (-4,2%), embora o valor seja em menor intensidade que nos meses anteriores: (-6,2% em agosto e -15,7% em julho). O ano de 2002 foi encerrado com alta de 0,9% na demanda por vôos domésticos.

Já a demanda por vôos internacionais caiu 0,7%, no mês passado, e 2,4%, no acumulado do ano. Neste segmento, a oferta de assentos encolheu 7,1% desde o início do ano. No geral, a taxa de ocupação da indústria nos vôos domésticos desde janeiro é de 59%, contra 58% registrados nos nove primeiros meses de 2002.

TAM e Varig têm as melhores posições no ranking do mercado. A TAM, que respondeu por 34,16% da oferta de assentos nos vôos domésticos, transportou 32,58% do total de passageiros que viajaram em setembro. O Grupo Varig, com 33,25% da oferta, alcançou 34,46% dos passageiros. Somadas, as duas empresas que operam em acordo de code-share, e negociam as condições de uma fusão, oferecem 67,41% dos assentos disponíveis nos vôos nacionais para 67,04% dos passageiros transportados. A terça parte restante ficou dividida entre a Gol (17,70% da oferta e 18,95% da demanda), a Vasp (13,25% dos assentos e 12,53% dos passageiros) e demais empresas, cuja participação é residual.

No que se refere aos vôos internacionais, a Varig fechou o mês passado com 88,16% dos passageiros transportados e 87,61% da oferta. A TAM tem 11,76% deste mercado, com 15,64% da oferta. A taxa média de ocupação no total de vôos internacionais entre janeiro e setembro ficou em 74%. Em 2002, a variação referente ao mesmo intervalo foi de 71%.

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