Proálcool só com garantias

Brasília

  – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, admitiu ontem que a reativação do Programa Brasileiro do Álcool (Proálcool) pode ocorrer apenas com as garantias de estocagem de álcool apresentadas pelo setor sucroalcooleiro. O ministro havia sugerido o aumento do imposto de exportação para o açúcar, em caso de desvio da produção que comprometesse o abastecimento do álcool.

No entanto, com a forte rejeição da idéia pelo setor, Amaral nos últimos dias estava avaliando a viabilidade de criação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o açúcar e o álcool. Ela seria aplicada sobre estes produtos sempre que houvesse surtos de exportação que comprometessem o abastecimento interno. União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica) não gostou da sugestão, que foi apresentada a Amaral pelo setor sucroalcooleiro do Nordeste.

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