Preço do feijão cede pela primeira vez desde outubro

O preço do feijão desacelerou a alta na primeira semana de janeiro em São Paulo, pela primeira vez desde o começo de outubro, quando engatou trajetória de elevação, até o final do ano passado. A observação pode ser feita por meio dos dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgados nesse período. Apesar do recuo, o feijão continua como o produto que, isoladamente, mais contribuiu para a alta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desde então. O impacto da variação do preço do feijão na inflação da primeira semana de janeiro foi de 0,16 ponto porcentual.

O feijão está na posição de vilão da inflação desde a segunda semana de outubro, quando tomou o lugar ocupado pelo arroz, que, nem de longe chegou a exibir variação tão elevada. Quando o arroz passou a liderança para o feijão, apresentava alta de 4 69%. Na divulgação feita nesta quinta-feira (10) pela Fipe, o preço do feijão apresentou alta de 39,48%, inferior a de 42,34% verificada em dezembro. O aumento dos preços é atribuído ao período de seca que atrapalha a produção em algumas regiões do País e, conseqüentemente, diminui a oferta do produto.

Nakane prevê que o preço do feijão continuará a mostrar altas menores nas próximas divulgações de preços da Fipe, referentes ao levantamento na cidade de São Paulo. Isto porque, segundo ele na ponta ao consumidor, a elevação do produto já passou de 38 4% em dezembro para 18,35% agora. "Apesar da diminuição de 20 pontos porcentuais, isso ainda é um absurdo", disse.

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