Brasília – Na entrevista coletiva em que anunciou novas medidas preventivas para garantir o pleno atendimento da demanda de energia em 2008 e 2009, o ministro interino de Minas e Energia, Nélson Hubner, garantiu que o número de usinas térmicas a gás em funcionamento não representa custos adicionais a serem incorparados à tarifa de energia elétrica.

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?As térmicas que estão sendo despachadas por ordem de mérito não têm qualquer reflexo em preço de energia. São contratos celebrados e as tarifas já refletem esse preços?, explicou Hubner.

Segundo o ministro, apenas algumas usinas movidas a óleo diesel não estão computadas nas tarifas, mas a entrada delas em funcionamento não traria impacto ?praticamente nenhum? ao que é cobrado do consumidor.

Nesta quinta-feira (10), após renuião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), autoridades do governo reiteraram que não há risco de racionamento de energia e que a ordem é fazer adequações necessárias na oferta. Caso as chuvas continuem escassas, a opção será aumentar a geração pelas térmicas, que ainda tinham até o momento 4 mil megawatts em capacidade de reserva. Deste total já pode ser descontada a geração das seis usinas que serão colocadas em funcionamento imediato no Sudeste, que pode variar de 800 a 1.200 megawatts.

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?Temos uma realidade de consumo, uma grande possibilidae de geração térmica e algumas restrições de logística que estão sendo estudadas para levantarmos alternativas que aumentem a oferta de energia?, afirmou Hubner.

Restrições de fornecimento de gás combustível para o Rio de Janeiro e São Paulo, em virtude do volume que será consumido pelas térmicas, ainda não foram cogitadas pelo CMSE. ?Não discutimos essa possibilidade?, disse o ministro.

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