As taxas de juros continuam sendo parte da “caixa de ferramentas” que o Banco Central Europeu (BCE) pode utilizar para impulsionar a inflação na zona do euro, afirmou o economista-chefe da instituição. O comentário reforça expectativas de que o BCE poderá cortar ainda mais sua taxa de depósitos, que já está em território negativo, na reunião prevista para 3 de dezembro.
Praet reiterou que as pressões de preços continuam “contidas” no bloco formado por 19 países, com os riscos de baixa “ainda prevalecendo”.
Em outubro, a zona do euro registrou inflação anual ao consumidor de apenas 0,1%, muito abaixo da meta do BCE, que é de taxa ligeiramente inferior a 2%.
Em discurso preparado para hoje, Praet também comentou que o bloco está numa recuperação cíclica, ainda que frágil, e que a política monetária acomodatícia do BCE está sendo transferida para a economia real, embora a “transmissão das condições financeiras para a inflação esteja demorando mais do que prevíamos, devido a novas forças que exercem pressão para o outro lado, em particular na economia global”. Fonte: Dow Jones Newswires.