O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, comemorou os últimos números divulgados pela autarquia sobre a receita cambial gerada pelos terminais públicos paranaenses no primeiro semestre. De acordo com o levantamento realizado pela Diretoria Empresarial da Appa, os Portos de Paranaguá e Antonina tiveram uma participação de mais de US$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2004, contra pouco mais de US$ 3 bilhões no mesmo período de 2003.
No ano passado, os portos foram responsáveis pela geração de US$ 6,5 bilhões. A expectativa de Eduardo Requião é que em 2004 seja registrado um aumento de 30% na receita cambial gerado pelos portos paranaenses. “Já aumentamos em US$ 1,1 bilhão a participação do Porto de Paranaguá na Receita Cambial brasileira. Este incremento pode ser analisado sob duas principais óticas: a primeira é que provamos que porto público pode ser sinônimo de credibilidade e produtividade e, a segunda, que atendemos com eficiência e qualidade os mercados nacional e internacional”, revelou Eduardo.
As negociações com as vendas de soja em grão ao mercado externo contribuíram para o aumento da receita cambial. O aumento nos valores praticados no preço da commodity fez com que as exportações de soja via Paranaguá, no primeiro semestre de 2004, alcançassem US$ 907,5 milhões, um aumento significativo em comparação ao mesmo período de 2003, quando o volume chegou a US$ 743,6 milhões.
“Continuamos sendo o principal gerador de empregos da cidade diretamente e do Estado indiretamente. Aumentamos nossa participação na receita cambial brasileira e o leque de produtos movimentados pelo Porto. Continuamos sendo o principal canal de escoamento de soja, mas também o porto que amplia suas características e movimenta, com grande sucesso, produtos do segmento da carga geral, grande empregadora da mão-de-obra principalmente nos valores agregados”, considerou Eduardo.
Atualmente, o Porto de Paranaguá, cuja movimentação de mercadorias vem crescendo ano a ano, se prepara, também, para escoar a surpreendente safra de algodão dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do couro e madeira.