Porto faz investimentos para receber safra de grãos

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Melhorias vão dar mais agilidade
na carga e descarga de navios.

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA se prepara para acolher e embarcar a safra de grãos, cujo escoamento se aproxima. Desde a iluminação na área do porto até o embarque nos navios, através dos guindastes ship-loaders, estão sendo refeitos, potencializados, ou reformados. Na iluminação, mais 250 refletores foram instalados no cais público e 250 no pátio de triagem, com capacidade total de 200 mil watts de potência a mais.

Essa capacidade e o equipamento utilizado, segundo o superintendente da APPA, Eduardo Requião, permite maior agilidade nos embarques e desembarques noturnos e tem, como peculiaridade, a qualidade de "quebrar" a neblina, permitindo a movimentação dos trabalhadores e veículos, em condições de maior segurança.

No Corredor de Exportação, além da limpeza do silo público, nas correias, moegas e painel de controle estão sendo feitos serviços de remodelagem, limpeza e troca. As balanças também estão em manutenção e limpeza, para evitar problemas no equipamento e na pesagem. A perspectiva, segundo o superintendente, é que a safra de grãos, especialmente a de soja, neste ano, supere a do ano passado que, embora ainda não haja números oficiais do produto que passou pelo terminal paranaense em 2004, foi superior a cinco milhões de toneladas.

Para evitar gargalos no escoamento das safras de soja e milho, as administrações do porto e da Conab já assinaram o protocolo de intenções, para que os armazéns do órgão federal, no município de Ponta Grossa, sejam utilizados pelos agricultores, inicialmente do Norte do Estado, onde a colheita da soja começa mais cedo. Nesses armazéns será feita a análise do produto transportado por caminhões ou trens e, quando necessário, serão utilizados como depósito para posterior transporte ao Corredor de Exportação, onde passará por nova análise, evitando as filas enormes que se formam ao longo da BR-277.

A manutenção total nas instalações públicas, conforme frisa Eduardo Requião, deverá estar totalmente concluída até o dia 15 de fevereiro, embora já esteja operando, ainda em ritmo lento, com o embarque de farelos. Os terminais privados estão operando normalmente, inclusive com milho e soja.

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