Porto de Paranaguá já é o segundo maior exportador de álcool do Brasil

O Porto de Paranaguá é o segundo maior exportador de álcool do Brasil, respondendo por 23% dos embarques do produto no país em 2007, atrás apenas do Porto de Santos. Dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que entre janeiro e dezembro do ano passado o Brasil exportou mais de 3,2 bilhões de litros de álcool. Deste total, cerca de 500 milhões de litros foram enviados ao mercado externo pelo Porto de Paranaguá. Com as exportações de álcool, o terminal paranaense acumulou uma receita de mais de US$ 201 milhões.

Os números registrados em 2007, no entanto, são inferiores a 2006, quando foram embarcados 650 milhões de litros, volume 53% maior que o verificado em 2005. A queda, segundo o diretor-superintendente da Cattalini Terminais Marítimos, Claudio Fernando Daudt, segue uma tendência nacional. Enquanto em 2007 o Brasil exportou 3,2 bilhões de litros, em 2006 o volume superou 4 bilhões de litros.

?A falta de mercado comprador e o protecionismo americano, entre outros motivos comerciais, seguraram as exportações, que devem ter uma recuperação somente a partir de 2009, com o aumento da mistura do álcool no combustível?, avaliou Daudt. Instalada há 26 anos no Porto de Paranaguá, a empresa é responsável pela totalidade de álcool exportado no Paraná.

Público

O diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Ruy Zibetti acredita que a recuperação das exportações deverá ser estimulada, também, a partir do início das operações do primeiro terminal público de álcool do Brasil, construído pela autarquia e inaugurado em outubro passado.

?Esse será um terminal especializado nos embarques de etanol, angariando mercados como o Japão, Estados Unidos e emergentes como a Coréia e da conexão arábica. Esperamos ser uma referência nacional e internacional no embarque de álcool combustível, assim como nos tornamos no segmento dos granéis sólidos?, declarou Zibetti.

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