Porto de Paranaguá aumenta partipação na receita

O Porto de Paranaguá deverá ultrapassar este ano a sua contribuição na receita cambial brasileira registrada em 2002, quando o terminal paranaense representou 38% do complexo soja (grão, farelo e óleo) exportado no Brasil. A expectativa é de analistas do setor que acreditam na mesma participação do porto paranaense no total exportado pelo país e, ao mesmo tempo, no aumento do volume gerado para a receita cambial, que em 2002 chegou a quase US$ 2 bilhões em divisas. Para eles, em 2003 o Porto de Paranaguá vai contribuir com quase US$ 3 bilhões para a receita cambial brasileira. Este maior volume está relacionado ao aumento da produção de soja no Brasil, que passou de 42,3 milhões de toneladas em 2002 para as 48,5 milhões de toneladas previstas para este ano. Deste total, 10,5 milhões deverão ser produzidas no Paraná e mais da metade deverá ser exportada pelo Porto de Paranaguá, conforme os índices de movimentação registrados nos últimos anos.

O aumento da contribuição para a receita cambial brasileira mantém o Porto de Paranaguá como o principal porto cerealista da América do Sul e o segundo maior do Brasil. As obras de ampliação em mais 820 metros previstas para acontecer no cais em direção a oeste trarão maiores possibilidades de incremento e diversificação de cargas. “Com mais cargas, a mão-de-obra será mais requisitada e o Porto de Paranaguá se manterá como o maior gerador de empregos diretos e renda para a população da cidade”, observou o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Eduardo Requião. Para ele, o papel social do porto está ligado diretamente ao benefício que ele trará aos cidadãos, “que é, sem dúvida nenhuma, o emprego, possibilitando condições de vida mais dignas”, completou Eduardo Requião.

Além dos empregos diretos gerados na atividade portuária, o dirigente destacou a criação de empregos indiretos, que estão ligados aos meios de produção, especialmente no setor primário, fixando famílias no campo e contribuindo para a diminuição do êxodo rural, “que é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento socioeconômico e um dos maiores causadores da fome no País”, finalizou Eduardo Requião.

Governador vai à reunião do BRDE e Codesul

Os três governadores do Sul estarão participando hoje, em Porto Alegre, da posse da nova diretoria do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O Codesul é integrado pelos governos do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Já o BRDE, pelos três estados do Sul.

No âmbito do Codesul, o atual presidente, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, entrega o cargo ao governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto. Já na área do BRDE, o atual presidente, o paranaense Aldo Almeida, passa a direção para o ex-senador por Santa Catarina, Cacildo Maldaner.

Os governadores dos quatro estados vão discutir ações conjuntas relativas tanto ao Codesul quanto ao BRDE. Um dos principais temas será a liberação dos recursos do Prodetur, programa de incentivo ao turismo financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Mercosul

Os governadores pretendem também dar um destaque especial às questões relativas ao Mercosul.

Uma política coerente entre os estados que fazem fronteira com o Paraguai, Argentina e Uruguai depende do alinhamento de propostas do bloco.

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