A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) está alertando os terminais portuários privados sobre a necessidade do cumprimento de uma exigência do Ministério da Justiça que quer de todos os portos brasileiros um plano de segurança. O plano precisa ser implantado até junho e faz parte de uma norma internacional.
Segundo o superintendente da Appa, Eduardo Requião, os planos dos portos públicos de Paranaguá e Antonina já estão concluídos e aprovados pela Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Cesportos-PR) e estão sendo encaminhados ao Consportos, órgão nacional responsável pela exigência.
“Caso os terminais privados não concluam também os seus planos, os portos paranaenses, como um todo, ficarão impedidos de operar já que as normas são internacionais e os navios que partirem daqui para outros países não poderão atracar nos seus destinos”, alerta Eduardo Requião.
Irregular
Um levantamento da Appa aponta que 21 operadores ainda se encontram em situação irregular, ou seja, não submeteram à apreciação da Cesportos-PR os seus planos de segurança. “Estamos reforçando o alerta para que, mais tarde, não acusem a direção do porto de omissão”, salienta o superintendente.
“Se os planos não forem entregues e aprovados antes da próxima reunião do Consportos, que será realizada no período de 3 a 7 de maio, vamos considerar a postura dos operadores como mais uma tentativa de desestabilizar o Porto de Paranaguá”, acrescenta Eduardo Requião.