A economia dos EUA cresceu a um ritmo mais fraco do que havia sido estimado no primeiro trimestre, refletindo fortes revisões para baixo dos gastos dos consumidores e investimentos das empresas.

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Segundo o Departamento do Comércio norte-americano, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu a uma taxa anual de 1,8% entre janeiro e março. A terceira leitura do PIB do primeiro trimestre é menor do que as duas anteriores e ficou abaixo do aumento de 2,4% previsto por analistas consultados pela Dow Jones Newswires.

A economia norte-americana vem crescendo há 15 trimestres seguidos, mas o ritmo de expansão – de cerca de 2% – está entre os mais fracos desde a Segunda Guerra Mundial. No quarto trimestre de 2012, o PIB dos EUA teve alta de apenas 0,4%.

A revisão do PIB foi causada principalmente pela nova estimativa para gastos dos consumidores, que cresceram 2,6% no primeiro trimestre, e não 3,4%, como havia sido calculado anteriormente. Os gastos dos consumidores respondem por dois terços do PIB.

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Além disso, os investimentos fixos de empresas foram mais fracos do que se estimava, com um crescimento de apenas 0,4%, ante aumento de 2,2% na leitura anterior.

O setor imobiliário, no entanto, continuou sendo um destaque positivo, com expansão de 14% nos gastos em construções de moradias e reformas durante o primeiro trimestre, um resultado mais forte do que se calculava anteriormente. Com isso, o setor vem crescendo há oito trimestres consecutivos.

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Os gastos do governo ficaram relativamente inalterados em relação a estimativas anteriores, mas ainda pesando sobre o desempenho econômico dos EUA. Os gastos federais, excluindo-se transferências de pagamentos como seguridade social, caíram a um ritmo anual de 8,7% nos primeiros três meses do ano. Já os gastos de Estados e municípios recuaram 2,1%. Fonte: Dow Jones Newswires.