O contrato de agosto do WTI negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) superou US$ 75,00 o barril e atingiu US$ 75,35 o barril na máxima, impulsionado por especulações com os números de amanhã sobre os níveis dos estoques norte-americanos.
Às 11h38 (de Brasília), o contrato para agosto do WTI subia 1,35% para US$ 75,15 o barril. Na ICE, o brent para setembro registrava avanço de 0,18% a US$ 76,43 o barril. O contrato da gasolina operava em alta de 1,94% a US$ 2,1675.
A estimativa dos especialistas é de queda de 800 mil barris na semana nos estoques de petróleo, de aumento de 600 mil barris nos estoques de gasolina e elevação de 800 mil barris nos estoques de destilados. A utilização da capacidade instalada deve ter subido 0,5 ponto porcentual para 90,7%, de acordo com a pesquisa da Dow Jones.
"As pessoas aguardam por outra retração nos estoques de petróleo cru, o que sustenta os preços, disse Tony Rosado, da IAG Energy Traders. Segundo ele, a proximidade de preços entre os contratos de agosto e setembro indicam haver a percepção de que a oferta é baixa, acrescentou. O vencimento amanhã de contratos de opções em petróleo para agosto também sustenta os preços, disseram analistas.
Os contratos de gasolina caíram 10% nas últimas duas semanas, com as refinarias retomando sua produção, o que deve reduzir os estoques de petróleo e aumentar os de gasolina. A questão para os preços da gasolina é se irão recuperar-se um pouco ou recuar ainda mais, disse o analista da IAG.
O analista não acredita num rali dos preços da gasolina, depois das perdas tão acentuadas das últimas semanas. A gasolina é pressionada ainda pela retomada das operações das unidades Whiting da BP e da refinaria Baytown da ExxonMobil.