Petrobras tem o maior lucro na América Latina

O Brasil colocou três empresas entre os cinco maiores lucros registrados no terceiro trimestre deste ano na América Latina. Petrobras, Vale do Rio Doce e Eletrobrás tiveram resultados superiores ao de bancos como Itaú, Banco do Brasil e Bradesco, que também entraram na lista dos dez maiores lucros entre 900 empresas analisadas pela consultoria Economática.

A Petrobras – primeira do ranking – teve um lucro de US$ 1,848 bilhão no trimestre em que completou 50 anos. O resultado recorde da empresa foi consequência do aumento da produção e do preço do petróleo, combinados à ausência de reduções de preço nos combustíveis.

A estatal brasileira deixou em segundo lugar a Telmex (lucro de US$ 484 milhões), empresa de telecomunicações controlada pelo homem mais rico da América Latina, o empresário Carlos Slim. Ele também é dono da America Movil, que ficou em nono lugar no ranking (US$ 178 milhões), e que controla a operadora de telefonia celular brasileira Claro.

A Vale do Rio Doce ficou em terceiro, com um lucro de US$ 437, seguida pela empresa argentina de petróleo e gás YPF (US$ 396 milhões) e pela Eletrobrás (US$ 323 milhões).

Bancos

Os bancos brasileiros com maiores lucros aparecem entre a 6.ª e 8.ª posição na América Latina, com ganhos de US$ 276 milhões (Itaú Holding), US$ 227 milhões (Banco do Brasil) e US$ 193 milhões (Bradesco).

Entre os 20 maiores lucros latinos, dez foram de empresas do Brasil, oito do México, uma do Chile e apenas uma da Argentina. O setor bancário continua sendo, no conjunto, o mais lucrativo, seguido pelo de telecomunicações.

Prejuízo

Entre as 20 empresas com os maiores prejuízos latinos, sete são do México, seis da Argentina e quatro do Brasil.

O grupo de telecomunicações Iusacell, do México, é a empresa com maior prejuízo no trimestre (US$ 230 milhões).

A brasileira com maior prejuízo é Cesp (estatal paulista de energia, com uma perda de US$ 113 milhões), seguida pela distribuidora de energia Light (US$ 86 milhões), a empresa de papel e celulose Klabin (US$ 53 milhões) e a Net (US$ 37 milhões).

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