O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse nesta terça-feira, 29, que a nova lei do pré-sal não tem repercussão em projetos em andamento da estatal e destacou que a mudança é “muito importante para o País e para a Petrobras”. “A lei vai basicamente disciplinar os próximos leilões”, afirmou o executivo, após cerimônia de sanção da lei que amplia a participação privada na exploração do pré-sal e retira a obrigação da estatal de ter que investir nos campos.

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O presidente da Petrobras destacou ainda que a lei fará com que a estatal possa se concentrar nos campos ‘melhores dos melhores’. “Cada campo, no pré-sal, demanda investimentos de US$ 10 bilhões”, disse.

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Parente destacou ainda que sem a obrigatoriedade a empresa vai poder apressar a exploração do pré-sal e, com isso, ajudar na situação econômica do País. “Se os campos estivessem em produção, ajudariam a situação fiscal de Estados e municípios”, afirmou, destacando que 60% do investido em campos são receitas públicas ou de fornecedores locais.

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O presidente da estatal destacou que a mudança na lei é positiva já que a Petrobras tem informação muito rica sobre os campos de pré-sal e apenas “troca a obrigação por direito de preferência”. “Estamos muito satisfeitos. Não temos dúvida de que o setor de óleo e gás será o que responderá mais rapidamente”, afirmou.

Em relação a campos para novos leilões, o executivo afirmou que as oportunidades serão olhadas “com muita atenção”. “Vamos participar, operando ou não, onde houver interesse para empresa”, disse.

Combustíveis

Questionado se há alguma sinalização de mudança no preço dos combustíveis, Parente afirmou que qualquer decisão “sobre preço de combustível só é tomada na reunião mensal”. “Não posso antecipar nada.”

Parente participou de cerimônia de sanção da lei que flexibiliza operação e novos investimento no pré-sal, no Palácio do Planalto.