A Agência Nacional do Petróleo (ANP) poderá, ainda que de forma temporária, fixar tetos para os preços do gás liqüefeito de petróleo (GLP), disse há pouco o ministro chefe da Casa Civil, Pedro Parente.
Segundo ele, caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinar de que forma a ANP controlará o preço do gás de cozinha, conforme pedido na semana passada pelo presidente Fernando Henirque Cardoso.
O modelo atual de todo o setor de distribuição de combustíveis – no qual os preços podem ser fixados livremente – não será revisto, enfatizou o ministro. ?Em nenhum momento passou pela cabeça do governo a revisão do modelo de abertura, que pressupõe o livre mercado?, frisou.
O ministro não descartou a possibilidade de o governo voltar a subsidiar o preço do GLP para o consumidor final, situado majoritariamente em camadas de mais baixa renda. No entanto, disse que a hipótese ainda não foi avaliada.
Pedro Parente participava na tarde desta segunda-feira do Seminário de Petróleo e Gás, que era realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças. (AG)