Pratini de Moraes participou ontem
de teleconferência em Curitiba.

Pratini de Moraes, anunciou ontem, em Curitiba, a liberação de R$ 25, 870 bilhões para o plantio, comercialização e investimentos para a safra 2002/2003 no País. Desse total, R$ 4,2 bilhões destinados aos pequenos produtores rurais. O anúncio foi feito durante teleconferência sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2002/2003 que aconteceu na sede da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).

Além do ministro, participaram da teleconferência o secretário nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Célio Porto; o vice presidente de Agronegócio e Governo do Banco do Brasil, Ricardo Conceição; e o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antônio Ernesto de Salvo. O Paraná irá receber cerca de R$ 1,8 bilhão para a próxima safra, o que representa cerca de 18% de aumento, comparado com o mesmo período do ano passado. Desse total, 60% dos recursos serão aplicados nas culturas de soja, milho e arroz. De acordo com Ricardo Conceição, a partir de agosto já estarão disponíveis R$ 1,2 bilhão para os financiamentos. Os juros serão de 8,75% para grandes produtores e 4% para os enquadrados no Pronaf. Conceição disse que o Paraná está entre os estados que mais receberão recursos para a safra, não só pela baixa taxa de inadimplência – em torno de 0,13% -, como pelo potencial de produção.

Milho

A cultura do milho terá neste ano 100% de custeio do governo, que também promete manter o preço mínimo do produto em R$ 15,00 a saca. O ministro Pratini de Moraes também lembrou que a cultura será fundamental para o desenvolvimento de outros setores, como produção de suínos, frangos, além de estimular as cooperativas de leite. “O milho é fundamental, pois é uma importante matéria-prima para segurar outros setores do País. Espero que esses recursos estimulem o plantio”, disse o ministro. Segundo ele, as estimativas oficiais indicam uma produção recorde de grãos de 98,5 milhões de toneladas, em 2002, com destaque para a soja, cujo volume de produção deverá superar os 41 milhões de toneladas.

Quanto aos pequenos produtores, Pratini disse que o novo planto agrícola prevê incentivos a fruticultura, programa para iniciação de florestas – que receberá recursos na ordem de R$ 60 milhões, a juros fixos de 8,75% ao ano, sem correção monetária – e financiamento para a recomposição de gado que precisaram ser abatidos.

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