Paraná tem alta de 4,6% de empregos industriais

O emprego na indústria do Paraná registrou um crescimento de 4,6% em novembro de 2007 em comparação ao mesmo período de 2006, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira (14) pelo IBGE ? Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O crescimento nacional foi de 3,9%, a décima-sétima taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde dezembro de 2004 (4,1%).

Regionalmente, sobressaíram-se, além do Paraná, São Paulo (6,5%), que representa cerca de 37% do pessoal ocupado na indústria, região Norte e Centro-Oeste (4,3%) e Minas Gerais (3,4%).

Com isso, os indicadores nacionais para períodos mais abrangentes permaneceram em expansão e com resultados superiores aos observados nos meses anteriores. O aumento de 2,1% no acumulado no ano até novembro supera os de setembro (1,8%) e outubro (2,0%) e, no acumulado nos últimos doze meses, o índice passou de 1,8% em outubro para 2,0% em novembro.

Nessa comparação, novembro 2007 diante de novembro 2006, 12 dos 14 locais e 12 dos 18 segmentos contribuíram positivamente para o aumento do pessoal ocupado na indústria.

Setorialmente no Brasil, as principais contribuições vieram de alimentos e bebidas (4,8%), meios de transporte (11,8%), máquinas e equipamentos (10,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,1%). Entre os ramos com queda no emprego, calçados e artigos de couro (-8,7%) e madeira (-5,8%) exerceram as influências negativas mais significativas no total do país.

Já no Paraná, o principal destaque foi ?meios de transporte?, com 32,6%. O mesmo segmento em Minas Gerais aparece logo em seguida, com 16,8%. As duas únicas pressões negativas vieram do Espírito Santo (-4,5%) e do Ceará (-1,3%). Em São Paulo, o emprego aumentou em treze ramos, com máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (19,5%), meios de transporte (10,4%) e alimentos e bebidas (7,4%), exercendo os impactos positivos mais relevantes.

O indicador acumulado no período janeiro-novembro no país mostrou expansão de 2,1% no contingente de trabalhadores, resultado superior ao fechamento de 2004 (1,8%). As admissões foram superiores às demissões em 12 setores, destacando-se alimentos e bebidas (4,3%), meios de transporte (7,3%), produtos de metal (6,9%) e máquinas e equipamentos (6,6%). Por outro lado, calçados e artigos de couro (-7,1%), vestuário (-3,7%) e madeira (-5,8%) exerceram os principais impactos negativos no índice geral.

No corte regional, 13 locais registraram crescimento do emprego na indústria, com destaque para São Paulo (3,5%), seguido por Paraná (2,9%), região Nordeste (1,4%) e Minas Gerais (1,5%), enquanto que o Rio Grande do Sul (-0,1%) permaneceu assinalando a única taxa negativa. Em síntese, a evolução positiva dos índices do emprego industrial está em linha com o maior dinamismo da atividade produtiva ao longo de 2007. Outro sinal favorável veio das comparações livres de influências sazonais, onde o emprego permanece com taxas positivas desde julho de 2007, mantendo assim a tendência positiva do indicador de média móvel trimestral.

Horas pagas

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria no Brasil, em novembro, aumentou 1,0% frente a outubro, na série livre dos efeitos sazonais, quarto resultado positivo consecutivo, período em que acumulou 2,8% de crescimento. Nas comparações contra iguais períodos de 2006, os resultados também foram positivos: 2,9% frente a novembro e 1,8% no acumulado no ano. Na taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, observa-se ligeiro ganho, ao passar de 1,5% em outubro para 1,7% em novembro.

No confronto novembro 2007/ novembro 2006, o acréscimo de 2,9% no número de horas pagas teve perfil generalizado e atingiu doze dos quatorze locais, bem como doze dos dezoito ramos pesquisados. Em termos setoriais, os principais avanços na taxa global vieram de meios de transporte (12,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,9%) e alimentos e bebidas (3,0%). Em sentido contrário, calçados e artigos de couro (-11,3%) e madeira (-6,2%) exerceram as maiores pressões negativas.

Em termos regionais, ainda segundo o indicador mensal, o principal impacto positivo no resultado nacional foi assinalado por São Paulo (5,0%), seguido pela região Norte e Centro-Oeste (4,6%) e Paraná (4,4%). Na indústria paranaense, a influência mais relevante veio de meios de transporte (36,9%).

O indicador acumulado janeiro-novembro apresentou elevação de 1,8%, com crescimento em doze locais e doze segmentos. Os maiores impactos positivos, por locais, vieram de São Paulo (2,9%), Paraná (3,3%) e região Nordeste (1,5%), enquanto Rio Grande do Sul (-0,7%) exerceu a pressão negativa mais relevante. No corte setorial, os principais acréscimos no total do país vieram de alimentos e bebidas (4,1%), meios de transporte (7,4%) e produtos de metal (6,5%). Por outro lado, calçados e artigos de couro (-9,3%) e vestuário (-4,9%) foram as contribuições negativas mais significativas.

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