O Paraná fechou o primeiro semestre do ano com 94.540 novos empregos formais, segundo dados obtidos ontem pelo Ipardes junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O resultado assinala um novo recorde e é 57% maior que o obtido no mesmo período do ano passado, quando 60.048 empregos com carteira assinada foram registrados no Estado.
Cada emprego formal, apontam as pesquisas, proporciona o surgimento de outros 2,8 informais. Com isso, são mais de 260 mil postos de trabalho no Estado. Só em junho, indica o Caged, foram criados 12.066 empregos formais no Paraná. Mas a média mensal, de janeiro a junho, ficou em 15.757. Com isso, o Paraná passou a criar, a cada dia, 525 novos empregos com carteira assinada ou, descontados os finais de semana, 788 a cada dia útil.
Estoque
O resultado do semestre revela ainda que o Paraná ampliou em 5,97% o total de trabalhadores inseridos em seu mercado formal de trabalho que, em 31 de dezembro de 2003, era de 1,584 milhão. No Brasil, o crescimento foi de 4,45%. A elevação do Paraná – na comparação em percentuais com os demais Estados das regiões Sul e Sudeste, os de maior PIB do País – só ficou atrás da verificada em Minas Gerais (7,9%). O Estado, no entanto, tem uma população duas vezes maior que a do Paraná e não gerou o dobro de empregos verificados no Paraná. Os demais Estados do Sul tiveram o seguinte resultado: Santa Catarina (45.155) e Rio Grande do Sul (72.907).
Do total dos novos empregos formais registrados no primeiro semestre no Paraná, 76% foram verificados no interior do Estado. Para o governador Roberto Requião, significa que o processo de geração de empregos no Estado vem ocorrendo de forma homogênea em todo o território. “Além de sermos líderes na geração de empregos, estamos proporcionando novas oportunidades de trabalho inclusive nas regiões mais pobres”, comemora.