Paraná é o segundo maior exportador do Brasil

O Paraná sobe no ranking nacional e fecha o primeiro semestre do ano como o segundo maior exportador do Brasil, de acordo com dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Até maio, o Paraná ocupava o quarto lugar. O levantamento aponta também que o Estado obteve no período o segundo maior saldo na balança comercial do país.

Os dados da Secex revelam ainda que as exportações paranaenses cresceram 135% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. No resultado do semestre, as vendas externas do Estado subiram 41% comparativamente aos seis primeiros meses de 2003. Outro dado de destaque é que o saldo da balança comercial cresceu 199% em junho e 64% no semestre.

Conforme análises feitas pela Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul (Seim) e pela Federação das Indústrias do Paraná, a China se tornou o maior comprador dos produtos paranaenses no semestre. As vendas ao Paraná aos chineses chegaram a US$ 689,78 milhões, ou 60% a mais do que nos seis meses do ano passado. Depois da China, aparecem os Estados Unidos e a Alemanha.

Mercosul

A Argentina, o maior parceiro do Paraná no mercado dos países latino-americanos, é também agora o quarto maior comprador internacional do Estado. As exportações paranaenses aos argentinos no semestre chegaram a US$ 265 milhões, resultado 96% maior que o obtido em igual período de 2003. A Argentina apresentou o maior crescimento entre os 15 principais países de destino dos produtos do Paraná.

Números

De janeiro a junho de 2004, as vendas do Paraná ao exterior chegaram a US$ 4,728 bilhões, contra US$ 3,355 bilhões obtidos em igual período do ano passado. Com isso, o saldo na balança comercial do Estado, no acumulado do ano, ficou em R$ 2,91 bilhões.

Os melhores resultados do Paraná no semestre foram verificados em junho. As exportações do Estado no mês chegaram a U$ 1,484 bilhão, o que representou um crescimento de 135%. Já as importações ficaram em US$ 457 milhões, o que proporcionou um superávit recorde de US$ 1,027 bilhão, resultado que representou uma variação de 198%.

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