Executivos paraguaios ligados à usina de Itaipu minimizaram potenciais preocupações do país vizinho quanto ao potencial impacto da planejada privatização da Eletrobras na empresa binacional ou na relação entre os dois países.

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“No conselho de administração de Itaipu um dos conselheiros brasileiros explicou no que consistiria o processo de privatização da Eletrobras e esclareceu que Itaipu Binacional não faria parte desse processo de privatização porque é uma entidade supranacional, binacional”, disse o presidente da Administración Nacional de Electricidad (Ande), Victor Raul Solís.

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Conforme o diretor geral paraguaio de Itaipu Binacional, James Spalding, foi o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, como conselheiro da empresa, que informou, “desde o início do processo”, que Itaipu não faria parte da privatização. “Temos mantido contato permanente com o governo brasileiro”, salientou. “Estamos seguindo tudo o que estão fazendo. Obviamente é uma decisão soberana do Brasil e não queremos que haja qualquer tipo de mudança no que se refere à direção binacional de Itaipu e ao excelente trabalho que estamos fazendo entre ambos os países”, disse.