O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira, 8, que, “pela liderança do presidente da República, Michel Temer, e de líderes do Congresso”, o Brasil começa a mudar e poderá ter um “futuro melhor que o presente que recebemos”.

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Ao participar de evento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) em São Paulo, Maia fez uma forte defesa às reformas econômicas do governo. Depois de reconhecer que a aprovação da reforma da Previdência é difícil e que muitos deputados se sentem pressionados “pelo discurso fácil da esquerda”, declarou que é preciso combater esse discurso que, para ele, gerou 14 milhões de desempregados.

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Em tom mais exaltado, Maia afirmou ainda que “a pauta da Câmara é, sim, pró-mercado, pró-geração de emprego e pró-segurança jurídica”. Quis esclarecer, no entanto, quando fala de mercado, não se refere ao mercado financeiro, mas sim ao mercado de trabalho.

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Quando comentou a reforma tributária, o parlamentar disse que o objetivo de curto prazo é simplificar o sistema tributário, mas que, no médio e longo prazo, a ideia é reduzir o tamanho do Estado.

Maia também criticou a política de concessão de crédito do BNDES, ao ressaltar que se trata de um privilégio do setor privado. “O crédito é caro e inviabiliza negócios”, declarou.

Além disso, o deputado afirmou que o Brasil, ao longo dos últimos 10 anos, por meio de gastos que resultaram em déficits fiscais, “vem tirando R$ 300 bilhões da sociedade”. “Nosso desafio é garantir equilíbrio fiscal forte”, afirmou.