O diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo de Rato, afirmou nesta quinta-feira (23) que a situação macroeconômica do Brasil é satisfatória e ajuda o País a ter um "bom" desempenho neste momento de turbulências internacionais. "O Brasil tem aproveitado as condições internacionais favoráveis mais que outros países emergentes", avaliou.

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Ele reconheceu os avanços brasileiros nas políticas macroeconômicas, que levaram ao crescimento econômico, mas recomendou que o País promova, entre outras coisas, as reformas estruturais, aumente os investimentos, reduza o custo das intermediações bancárias e melhore a eficiência dos marcos regulatórios.

Ajuda a países

O diretor-gerente do FMI afirmou que o fundo dispõe de recursos altos para ajudar os países, se isso for necessário neste momento de turbulência internacional. Ele fez, no entanto, a ressalva de que não antevê qualquer crise que venha a aumentar o risco para os países.

O diretor do FMI avaliou que "será modesto" o impacto da atual turbulência sobre as empresas e as famílias. Ele deu essa declaração ao responder a uma pergunta sobre o risco de contaminação da economia real pela volatilidade dos mercados. Rato deu entrevista no Ministério da Fazenda, depois de ter-se reunido, no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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