PAC não garante geração de emprego de qualidade, diz presidente da CUT

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), após um ano de sua criação, ainda não apresenta um diálogo com as entidades sindicais de trabalhadores na definição e acompanhamento dos empreendimentos. É o que afirmou nesta terça-feira (22) o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, em comunicado enviado à imprensa.

Ainda na nota, o presidente da CUT declarou que o PAC não tem contrapartidas sociais que garantem que os projetos vão gerar empregos de qualidade, com carteira assinada e direitos trabalhistas. Arthur Henrique acredita que investimentos e financiamentos públicos em projetos, sejam em parceria com a iniciativa privada ou não, "devem ser acompanhados por instrumentos que impeçam empregos precários".

Na avaliação do presidente nacional da CUT, o tomador do empréstimo que ao final de um período predeterminado não gerar novas vagas formais ou não mantiver o nível de emprego que existia no período da assinatura do contrato deve perder o acesso a dinheiro público e a juros subsidiados pela sociedade. "Para fazer valer as novas regras que defendemos, será necessário que o trabalho de fiscalização tenha também a participação dos sindicatos de trabalhadores", disse, no comunicado.

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