OMC condena sobretaxa ao aço dos EUA

A Organização Mundial de Comércio deu razão ao Brasil, União Européia e outros seis países que impetraram uma medida contra os Estados Unidos a respeito da taxa do aço. Os EUA estabeleceram taxas sobre as importações do produto. A reclamação sobre a cobrança foi feita pelo grupo de países em março de 2002.

Além do Brasil e da União Européia, também reclamaram da taxa sobre as importações os seguintes países: China, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Coréia do Sul e Suíça.

As taxa de importação do aço estabelecidas pelos EUA variam de 8% a 30%. Essa é uma medida para proteger o mercado americano, pois, com o estabelecimento da taxa, o aço estrangeiro acaba se tornando mais caro.

Um grupo de especialistas da OMC não aceitou os argumentos dos americanos. Os EUA alegavam que a proteção não significava uma ameaça ao comércio de aço no mundo.

A OMC julgou que as sobretaxas dos EUA violam as regras internacionais de comércio. Apenas a União Européia poderá estabelecer sanções de US$ 2 bilhões aos EUA, que ainda podem recorrer da decisão.

A Comissão Européia, braço executivo da União Européia, disse que ficou satisfeita com a decisão da OMC.

EUA vão recorrer

Os Estados Unidos informaram que irão apelar da decisão da OMC (Organização Mundial de Comércio) que declarou ilegal a sobretaxa do aço. O governo daquele país garantiu que irá manter as tarifas para importação de dez produtos siderúrgicos.

“Não estamos de acordo com as conclusões da OMC contra os Estados Unidos e vamos apelar. No meio tempo, as medidas de salvaguarda de nossa siderurgia permanecerão vigentes”, disse Ricardo Mills, porta-voz do representante do comércio dos Estados Unidos, Robert Zoellick.

As taxa de importação do aço estabelecidas pelos EUA variam de 8% a 30%.

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