economia

Núcleo do IPC-DI sobe 0,27% em fevereiro ante 0,32% em janeiro, diz FGV

Após pressionarem o bolso do consumidor em janeiro, os gastos com educação ajudaram a segurar a inflação de fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI), que apura a evolução de preços no varejo, teve variação de 0,31% no mês passado, contra 0,69% em janeiro.

Já o núcleo do IPC-DI registrou taxa de 0,27% ante 0,32% apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 43 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 24 apresentaram taxas abaixo de

-0,12%, linha de corte inferior, e 19 registraram variações acima de 0,63%, linha de corte superior.

Cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-DI apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (4,15% para 0,68%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 9,80% em janeiro para 0,00% em fevereiro.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (0,39% para -0,16%), Transportes (0,82% para 0,61%), Comunicação (0,47% para 0,09%) e Despesas Diversas (0,39% para 0,31%).

Nestas classes de despesa, a FGV destaca o comportamento dos seguintes itens: carnes bovinas (0,28% para -2,00%), tarifa de ônibus urbano (2,69% para 0,84%), tarifa de telefone móvel (1,18% para 0,16%) e cartório (4,85% para 0,85%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Habitação (0,29% para 0,51%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,51%) e Vestuário (-0,27% para -0,18%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, o destaque foi para os itens tarifa de eletricidade residencial (-0,54% para 0,34%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,53% para 0,12%) e roupas (-0,64% para -0,26%), respectivamente. O IPC-DI é um dos indicadores que compõem o IGP-DI.

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